Rodízio de contas: entenda por que ele é prejudicial para as finanças

O rodízio de contas pode parecer ideal para driblar os efeitos da crise ou de um orçamento apertado. Porém, você sabia que, em longo prazo, ele aumenta a chance de endividamento? A fim de entender os motivos por trás disso, é importante conhecer os riscos envolvidos nessa prática e, claro, encontrar soluções para deixá-la de lado.

Neste conteúdo, falaremos tudo sobre o assunto! Portanto, se você deseja organizar suas finanças mensais de uma vez por todas, não deixe de prosseguir com a leitura!

Quais são os riscos do rodízio de contas?

O pesadelo de precisar escolher boletos a serem pagos e decidir quais deixar “de lado” é real nas casas de muitas famílias brasileiras. Em meio a uma situação difícil, essa parece ser a única saída quando falta dinheiro para quitar todos os valores.

Contudo, não é verdade. Além de impedir a organização financeira, essa armadilha está relacionada a vários riscos. Conheça alguns deles:

Pagamento de taxas

Inevitavelmente, ao deixar contas vencerem, os juros vão surgir. A depender da porcentagem relacionada, o valor da conta pode até dobrar! Isso torna ainda mais difícil quitar os débitos em dia e impossibilita o planejamento orçamentário para:

• efetuar reformas necessárias na casa;
• comprar bens para a família;
• solucionar imprevistos;
• contar com remédios e outros itens urgentes;
• adquirir produtos básicos.

Ao impedir que esses altos valores impactem a sua organização, você estará no caminho rumo a uma educação financeira que evite o rodízio de contas.

Corte nos serviços

Imagine que, sem condições, você deixa de pagar a conta de água por vários meses. Isso, eventualmente, fará com que o serviço seja cortado e afetará diretamente a sua qualidade de vida, bem como a de sua família. Já pensou quão desconfortável seria para todos se não pudessem usar o chuveiro ou as torneiras? Por isso, é fundamental se organizar e evitar situações complicadas.

Restrição no nome

Dívidas prolongadas acabam gerando o envio do CPF do devedor para o SPC ou Serasa. Dessa forma, algumas restrições serão colocadas em prática e afetarão pontos como a busca por crédito e compras por meio de crediários.

Nos piores casos, isso ocasionará a penhora de bens. A fim de evitar esse cenário (e o crescente valor do débito), é importante não enxergar o rodízio de contas como uma solução.

Ansiedade em novas compras

Todos os fatores citados podem culminar na desagradável insegurança financeira. Com ela, qualquer compra se torna pesarosa, o medo do endividamento permanece presente e a organização das finanças fica ainda mais complicada. Uma péssima ideia, certo?

É essencial conhecer as alternativas ao rodízio. Somente com a ajuda delas que você será capaz de evitar as situações descritas e garantir um futuro livre de débitos!

Como deixar o rodízio de contas de lado?

Algumas medidas simples devem ser colocadas em prática por aqueles que desejam contar com liberdade em relação ao dinheiro. A busca pela independência financeira tem início com muita organização e foco. Isso evita que você precise pedir o adiantamento de 13° salário. Então, que tal começar hoje?

Faça um planejamento financeiro mensal

Antes de qualquer coisa, é preciso planejar. Sente-se e organize todas as contas do mês. Ao saber exatamente quais são imprescindíveis (como as de luz, água e internet) e aquelas que nem precisavam compor o orçamento, o primeiro passo rumo à organização será dado.

Caso nenhuma conta possa ser removida, some o valor total do que listou. Esse é o custo obrigatório a ser pago todos os meses. Com ele em mãos, será mais simples fazer planos.

Corte gastos

Se encontrar algum boleto que, porventura, possa ser cortado, não tenha medo de fazê-lo. No momento, a prioridade é deixar o rodízio de contas de lado — e gastos desnecessários podem esperar. Com a vida financeira em ordem, será prazeroso voltar a pagar as contas no futuro (sem o temor das dívidas).

Obtenha renda extra

Caso você perceba que o valor obrigatório a ser pago mensalmente é menor que o disponível em sua conta, é hora de buscar novas formas de ganhar dinheiro. Nesse momento, a criatividade é uma grande aliada! Pense em um serviço que somente você é capaz de executar. Em seguida, coloque no papel algumas ideias para capitalizá-lo.

Pesquise, na internet, sobre outras pessoas que estão oferecendo algo parecido. Quanto elas cobram? De que maneira se comunicam? Por onde começaram? Conhecer histórias parecidas com a sua tende a ser uma grande inspiração. Elas ajudam você a encontrar uma fonte de renda extra ideal para suas necessidades.

Solicite crédito

Se o valor a mais que passou a entrar em sua conta não for suficiente, pode ser a hora de solicitar um empréstimo. Muitas pessoas têm medo de fazê-lo e se endividar mais. Porém, com os devidos cuidados, essa tende a ser a melhor solução a quem busca deixar o rodízio de contas de lado. Para isso:

• analise, minuciosamente, sua situação financeira;
• busque juros coerentes com a quantia solicitada e a quantidade de parcelas;
• organize-se com o propósito de pagar os valores mensais;
• conte com profissionais capazes de adaptar as condições às suas necessidades;
• não deixe de comparar empréstimos.

É possível, ainda, contar com linhas de crédito especiais para aposentados. Elas contemplam situações de todos os tipos que acometem pessoas de 60 anos ou mais. Além disso, contam com condições personalizadas, que impedem que as finanças se tornem uma bola de neve. Converse com um profissional e entenda de que maneira elas se encaixam em suas demandas.

O rodízio de contas tem potencial para causar diversos danos. A fim de evitá-lo e de caminhar rumo à independência, é imperativo se organizar e deixar maus hábitos financeiros de lado. Esse não é um trabalho que acontece da noite para o dia, mas precisa ser iniciado com a finalidade de gerar bons frutos. Se possível, comece agora mesmo!

Ficou com vontade de saber mais sobre as linhas de crédito para aposentados? Saiba agora do que se tratam e descubra como contar com elas para caminhar rumo à libertação das dívidas!