[Infográfico] Crise financeira: como pequenas empresas podem reduzir o impacto?
O mundo está enfrentando uma crise financeira devido à pandemia do coronavírus. Esse problema afetou consideravelmente as pequenas e médias empresas, que trabalham com um reduzido fluxo de caixa e, muitas vezes, sem um planejamento das finanças ou com a ausência de previsibilidade de cenários complicadores.
No entanto, não se pode desistir diante das dificuldades para que isso não reflita no caixa do negócio. Neste momento, é necessário encontrar alternativas para sair do vermelho e descobrir pontos que estão errados na gestão.
Sendo assim, veja como reduzir os impactos negativos e se manter ativo!
Como a crise atual tem afetado as pequenas empresas?
Proprietários das pequenas e médias empresas estão passando por uma situação bem difícil diante do Covid-19. Inclusive, há aqueles que não conseguiram aguentar por mais tempo e acabaram fechando as portas, uma vez que a quarentena se faz necessária para a diminuição da propagação do vírus, exigindo a parada das atividades.
Segundo as estimativas da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), os setores de comércio e prestação de serviços podem ultrapassar os R$ 100 bilhões de prejuízo nos próximos meses. Com algumas autorizações de abertura das atividades essenciais, a população está evitando ir às compras e tem optado pelo isolamento social.
Com isso, é necessário encontrar alternativas para manter o faturamento, ainda que pequeno. Isso porque o empresário precisará ter capital para pagar os compromissos que vencem nos próximos 30 a 60 dias, como os salários dos funcionários, água, luz, internet, aluguel, impostos, entre outros.
Como mitigar os impactos da crise financeira?
Para ajudar você nessa empreitada, apresentaremos algumas dicas para serem aplicadas em situações de crise.
Tenha um fluxo de caixa adequado
Para obter o equilíbrio, é indicado que a empresa identifique as principais dores e desenvolva um plano de ação para minimizar os problemas atuais e gerar mais caixa. Assim, opte por reduzir os gastos ao máximo, desde que isso não atrapalhe a qualidade de seus produtos ou serviços.
Também procure negociar as dívidas, transferindo seus vencimentos para datas futuras. Como todos estão vivenciando o mesmo problema, a circunstância favorece a postergação dos pagamentos. Desse modo, você conseguirá proteger o caixa até a retomada do mercado. Contudo, lembre-se de fazer diversas projeções para não ser pego de surpresa e minar o seu fluxo de caixa.
Ajuste a produção
Nesta hora, é necessário reavaliar o seu negócio e os produtos que estão sendo comercializados. Até porque, em época de crise, os consumidores mudam seus hábitos de consumo e precisam ajustar a produção de acordo com a demanda. Identifique as novas necessidades e encontre soluções atrativas para o público, principalmente focadas nos artigos que têm maior rentabilidade.
Por exemplo, dê uma repaginada no produto com embalagens econômicas, venda serviços mais acessíveis, recompense os vendedores e revendedores quando atingirem as metas, promova descontos para compras acima de determinado valor etc.
Faça um bom planejamento
Depois de passar pela turbulência financeira, faça um planejamento para que não tenha problemas parecidos no futuro. Considere diversos cenários, afinal, sua gestão tem que assumir responsabilidades para comandar todos os setores com estabilidade.
Logo, é fundamental que tenha um planejamento estratégico e financeiro para que a empresa cresça com rentabilidade. Assim como outras crises passaram, esta também será superada.
Revise os contratos com fornecedores
Avalie cada contrato dos seus fornecedores com a finalidade de verificar se ele não está injusto, dando muita vantagem para o abastecedor e pouca para o pequeno empresário. Um exemplo disso pode ser o aluguel, já que o imóvel ficou fechado por muito tempo sem gerar renda. Sendo assim, se possível, negocie o valor considerando que ele faz parte da sobrevivência do negócio.
Peça crédito, se necessário
Pesquise e compare os créditos para microempresas de maneira que as parcelas caibam nas despesas de sua empresa. Pense que esse dinheiro servirá para ajudar a salvar seu empreendimento e não para endividá-lo ainda mais.
Separe as contas pessoais das empresariais
Não misture as contas pessoais das empresariais porque a chance de entrar no vermelho é alta. Dessa maneira, separe um pró-labore e inclua como gasto fixo na empresa. Depois, registre o lucro, mantendo-o no caixa para realizar os investimentos futuros.
Uma vez que a sua loja, por exemplo, está fechada por causa da pandemia e não consegue gerar renda, você terá dificuldades em retirar seu salário para a sua sobrevivência e a de sua família. Desse modo, recorra ao empréstimo pessoal, mesmo que esteja negativado. Isso garantirá o sustento por alguns meses.
Prospecte novos clientes e fidelize os atuais
Como seus concorrentes estão desacelerando as atividades devido à crise, é um bom momento de criar oportunidades para conquistar novos clientes. Por isso, avalie o perfil dos potenciais consumidores que compram dos seus adversários e apresente seus serviços ou produtos.
Para isso, não é necessário muito investimento. Basta ter criatividade e planejamento, afinal, a internet e as redes sociais estão aí para ajudar.
Procure um diferencial competitivo
Ter um diferencial competitivo é proporcionar ao produto ou serviço características inovadoras que só a sua marca tem. Todavia, para descobrir quais podem ser essas condições, é preciso fazer uma análise do mercado, da sua empresa e do comportamento dos consumidores. Assim, você oferecerá aquilo que o público deseja e que os concorrentes ainda não têm.
Avalie o que fazer com os funcionários
Durante a pandemia, o Governo Federal publicou a Medida Provisória 927, que fixa regras entre o relacionamento das empresas e empregados. Uma das determinações é a adoção do home office, o uso do banco de horas, a antecipação das férias ou as férias coletivas. Também há a redução da jornada de trabalho e de salário, bem como a suspensão do contrato.
Portanto, faça essa lição de casa para sair da crise financeira ou peça ajuda à VIACERTA Financiadora, que tem diversos serviços para tirar você do aperto e manter sua empresa em atividade. Inclusive, o prazo da primeira parcela pode ser para daqui a 45 dias.
Aproveite e entre em contato com a nossa equipe para conhecer os empréstimos mais adequados ao seu bolso.