Confira as principais informações para investir em agricultura orgânica!
A agricultura tradicional, que é feita em larga escala, utiliza produtos químicos que prejudicam a qualidade do alimento em troca de baixo custo. Já a agricultura orgânica estabelece uma forma de cultivo mais preocupada com a qualidade do alimento, sem trazer prejuízos à saúde de quem consome.
Os produtos orgânicos são cada vez mais procurados. Além disso, por conta da forma como são produzidos, têm um alto valor agregado. Reconhecendo a importância de entender essa nova tendência e suas características, traremos as principais informações que você precisa saber para investir corretamente no mercado da produção orgânica de alimentos.
Entenda o que é um sistema orgânico e seus objetivos
A produção orgânica de alimentos, em linhas gerais, consiste em uma forma de cultivo que não faz uso de agrotóxicos e fertilizantes solúveis. Ou seja, os produtos não são modificados geneticamente, nem sofrem radiação em nenhum momento dos processos (plantio, processamento, armazenamento, distribuição ou comercialização).
Essa forma de produzir tem diversos objetivos. Por meio dela são fornecidos produtos saudáveis aos consumidores, livres das contaminações presentes no processo da agricultura tradicional. Outro ponto importante é que a agricultura orgânica preserva a diversidade biológica do ecossistema.
Além disso, essa atividade promove um uso saudável do solo, bem como da água. Ela deixa de contaminar tanto os alimentos produzidos quanto o solo e demais elementos necessários ao cultivo. Dessa forma, garante a sustentabilidade do meio ambiente e a saúde do consumidor final.
Esses são apenas alguns dos objetivos do cultivo orgânico. Existem diversos outros, desde a reciclagem de resíduos de origem orgânica, que reduzem a utilização de recursos não renováveis, até aspectos que permitem a regionalização da produção e do comércio, favorecendo produtores locais.
Confira os principais produtos orgânicos a serem vendidos
Em linhas gerais, qualquer produto agrícola pode ser cultivado de maneira orgânica. Contudo, quando temos a intenção de desenvolver um negócio nesse setor, é importante estar atento ao mercado para que o investimento seja feito de forma adequada e com garantia de retorno.
No Brasil, os principais produtos orgânicos vendidos seguem a seguinte proporção: soja (consiste em 31% da produção), hortaliças (27%) e café (25%). Em termos de área plantada, a maior parte é de frutas (26%), seguida de cana (23%) e palmito (18%).
Sobre a produção de soja para o consumo humano, por exemplo, essa é uma aposta bastante promissora. A perspectiva é que esse mercado cresça até 300% nos próximos cinco anos. Isso ocorre por conta das descobertas que demonstram que alimentos a base de soja podem combater uma série de doenças.
A produção orgânica, tanto de soja quanto dos demais produtos, tem apresentado a perspectiva de boas oportunidades futuras, principalmente para pequenos e médios empreendimentos, como os que investem na agricultura familiar.
Veja as vantagens e desvantagens desse tipo de investimento
Antes de investir em produção orgânica de alimentos, é importante ficar atento às vantagens e possíveis desvantagens desse tipo de negócio. Dessa forma, você poderá estabelecer adequadamente os passos a serem tomados para evitar riscos desnecessários.
Pensando primeiro nas vantagens, podemos afirmar que elas são diversas. A primeira está no fato de que o produto final a ser comercializado é livre de toxinas. O alimento orgânico tem vantagem sobre o alimento tradicional porque não prejudica a saúde de quem o consome.
Além disso, o cultivo orgânico é sustentável e ocorre em equilíbrio com a natureza, já que a produção acontece sem a utilização de químicas prejudiciais o meio ambiente. Por isso, a qualidade do solo permanece saudável, bem como a da água e dos demais insumos necessários à produção.
Outro aspecto importante diz respeito ao valor agregado do produto. Uma vez que a produção do alimento passa por um processo mais minucioso, lento e com maior custo de produção, o preço final acaba sendo maior. Também é importante lembrar que a demanda por esse tipo de alimento tem crescido cada vez mais.
Com relação às desvantagens, elas consistem em uma produtividade menor (por conta da não utilização de agrotóxicos que aceleram o processo), tamanho reduzido dos alimentos (por não terem injeção de hormônios artificiais) preço alto, que não é atrativo para a maioria dos consumidores. Apesar disso, a produção orgânica pode ser mais lucrativa para o produtor.
Saiba quais são os principais passos para começar a investir
Depois de entender o que é a produção orgânica de alimentos, bem como as vantagens e desvantagens desse negócio, é importante compreender os principais passos que devem ser levados em conta na hora de começar a fazer esse investimento.
Antes de mais nada, é importante conhecer a legislação que regulamenta a produção orgânica de alimentos no Brasil. Além disso, é fundamental contabilizar os valores a serem investidos, bem como estudar o mercado local para identificar as perspectivas de lucro.
Por isso, analise os custos com equipamentos, utensílios e, principalmente, com a divulgação e marketing. É importante ter clareza sobre os gastos necessários à produção e divulgação. Não adianta produzir se o consumidor final não souber qual é o diferencial de seu produto, por isso, investir em comunicação será fundamental.
Outra questão importante é estudar qual o tipo de cultura ou culturas que se adequam ao seu empreendimento. Leve em conta o tipo e tamanho de solo que tem (ou terá) à sua disposição para reconhecer o produto mais adequado.
Lembre-se: imprevistos sempre acontecem, mas quanto melhor for sua noção a respeito do empreendimento que pretende realizar, melhor serão suas condições de lidar com possíveis imprevistos. Por isso, estude o mercado, as condições para empreender e as melhores possibilidades de investimento para esse setor.
Fique de olho nas exigências legais
Como a produção orgânica tem crescido cada vez mais e ganhando importância por conta da sustentabilidade e saúde que proporciona, as exigências legais sobre essa produção também têm aumentado. O propósito dessas exigências é garantir ao consumidor a qualidade do produto que ele consome.
A regulamentação da agricultura orgânica está na Lei Nº 10.831/2003, no Decreto Nº 6.323/2007, e também nas instruções do Ministério da Agricultura. São esses mecanismos que definem os processos necessários para certificar a qualidade do produto orgânico.
Cumprindo adequadamente as exigências da legislação, o produto terá o Selo do Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica (SISORG), que garante ao consumidor a qualidade do produto. Portanto, estude a legislação e se organize para cumpri-la adequadamente. Assim, você evitará problemas futuros e garantirá a fidelidade de seus clientes.
A agricultura orgânica cresce cada vez mais, trazendo saúde ao consumidor e grande valor agregado na produção. Para garantir que o empreendimento nesse setor tenha sucesso, é necessário contar com uma parceria financeira adequada, que forneça uma boa linha de crédito para dar os primeiros passos nesse ramo.
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